Maior sonho do torcedor rubro-negro, o estádio do Flamengo está cada dia mais próximo de sair do papel. Com o clube tomando posse do terreno do Gasômetro, área escolhida para a construção, no início do mês de outubro, o presidente Rodolfo Landim garantiu que trabalha com a ideia de inaugurá-lo em 15 de novembro de 2029.
Até lá, porém, o Flamengo enfrentará alguns percalços. Um deles já bateu à porta nesta semana, já que o terreno do Gasômetro possui instalações da Companhia Distribuidora de Gás (CEG) e, para que a obra do estádio comece, é necessário a transferência de galpões, depósitos, laboratórios, gasoduto e estação de regulagem.

Foi aí então que surgiu o primeiro impasse entre clube e órgão. A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico definiu que Flamengo e Companhia Distribuidora de Gás discutam os impactos e a segurança para a construção. Em entrevista, o procurador-geral da agência, Marcus Vinícius Barbosa, falou sobre o caso.
“Necessário recomendar que o Flamengo seja oficiado para que tome ciência da relevância da infraestrutura existente no local e para que seja informado que a construção de qualquer equipamento esportivo no imóvel está condicionada à definição de uma solução relacionada à transferência da referida infraestrutura”, disse.
Em parecer, o Flamengo é apontado como o responsável pela remoção: “A Administração Pública Municipal atribui ao vencedor do certame e futuro proprietário do imóvel a responsabilidade pelos custos relacionado à eventual desmobilização e transferência das instalações e equipamentos”.
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